O Senado conta atualmente com 3,4 mil funcionários efetivos, 2,8 mil comissionados e cerca de 3 mil terceirizados. De acordo com o diretor-geral, existem ainda mais de mil cargos efetivos que estão vagos e poderiam ser preenchidos por concurso público.
Nesta quinta-feira, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), assinou um ato que corta 511 cargos efetivos na estrutura da Casa. Aí nós pensamos:
- Aeeeee. Estão cortando gastos no Senado.
Ledo engano o nosso, pois os cargos que serão cortados não estavam preenchidos. Portanto, ninguém será demitido e a economia é zero.
Na saída da reunião da Mesa Diretora realizada nesta manhã, o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), confirmou que a medida não implicará em nenhuma demissão. "São 500 cargos da estrutura do Senado que estamos cortando para evitar que sejam preenchidos no futuro. Isso é só o início do processo de enxugamento da Casa".
Na realidade estão cortando algo que nem existia, belo corte esse. Como o deputado Fortes disse, isso é só para que nenhum maluco preencha cargos que não são necessários.
Sarney disse também que submeterá aos senadores a proposta da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a reestruturação administrativa da Casa. Pelo projeto, restariam apenas sete diretorias na Casa. No início do ano, o Senado admitiu ter até 181 diretorias. (Pra que tanta diretoria?)
O tema deve ser discutido e votado em plenário no mês de outubro.
Já é alguma coisa, mas não vamos nos contentar com pouco. Quem gosta de migalhas é pombo.
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